Ensino obrigatório nas quatro rodas, Telexornal com patacas e dicionários galegos por best-sellers?

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Memórias dum leitor de quadrinhos: SUBÚRBIO


O cartunista e quadrinista Floreal Andrade disponibilizou em seu blog pessoal páginas de histórias em quadrinhos e tiras da série Subúrbio
que ele crio para narrar instantes das suas travessias em metro, ou as viagens a pé atravessando zonas boreais de São Paulo, publicada pela primeira vez na revista em quadrinhos Mofo. Título bem galego? Mas também a segunda encarnação da série em formato HQ numa só página, criadas para o jornal GraphiQ de Mario Latino. Diario em quadrinhos onde Floreal relata as suas memórias como criança, os gibis que ele leia e, logo depois, desenhou. Mostrando diverssos acontecimentos e artistas marcantes da História das HQs no Brasil: florealandrade.blogspot.com

[]--> Will Eisner e Mofo
[]--> Capas ou Uma semana na década de 60
[]--> Trocar gibis
[]--> Homem foguete
[]--> 100 Anos de Krazy Kat

HQ de 1998 []--> Subúrbio

Adaptação de Machado de Assis []--> A vida eterna

HQs com Debora Aoni []--> 1 e 2


Um dos feitos históricos reflexados em Subúrbio é a caça ás bruxas contra os quadrinhos levada a cabo pelos poderes públicos brasileiros com campanhas, leis e decretos de regulação sobre o que atopei um bom documento de Eliana Ventorini, clica no fragmento para ler o PDF:

Regulação da leitura e da literatura infanto-juvenil, no Rio Grande do Sul, na década de 1950: interdição, triagem eintervenção das autoridades.


1.2 A legislação estadual contra as publicações inmorais

Seguindo os rastros do artigo da professora, publicado na Revista do Ensino, fomos em busca do texto da Lei Estadual 2.220. A lei fixaba em oitenta por cento (80%) o imposto de vendas e consignações a incidir sobre os seguintes objetos:

a) brinquedos de qualquer espécie, imitando armas de guerra;
b) fogos de artifício explosivo, como bombas, buscapés e congèneres;
c) revistas e publicações de histórias, em quadrinhos ou não, que versem sobre super-homens, e em que o crime ou a violência sejam o traço predominante;
d) revistas e publicações de histórias imorais em quadrinhos ou não, em que o humorismo se alicerce em situações equívocas, em que o sexo é o motivo central;
e) publicações imorais de toda especie, notadamente revistas que explorem o nu, humoristicas o não. (RIO GRANDE DO SUL, 1953)


Um comentário:

Floreal Andrade disse...

valeu cara obrigado pela postagem,abraço.floreal.